sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Decrepitude

Decrepitude

Olhos ásperos
Gritam involuntariamente
E o marca-passo do tempo
Rastreia as horas do desejo.

O canto da meia-noite chega
A esfolar a lembrança
Amendoada da tristeza
Que não se deseja viva.

É tempo de chorar
A oração sem fé.

É tempo de afogar
O beijo não beijado.

JCVMoura
14 de fevereiro de 2014, 00h10

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