sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Jardim do silêncio



Jardim do silêncio

Aprisiono-me à mordaça,
tal rosa plantada
naquela pequena tumba
e lavo a cegueira dos olhos
ao orvalho do tempo.

Aprisiono-me à terra
suja de miasmas,
naquele leito de ossos
e abraço na eternidade
o chão seco e apétalo..

Aprisiono-me ao sonho...
aquele que não morre...


JCVMoura, 11/12/2013, 16:43

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