Jardim do silêncio
Aprisiono-me à mordaça,
tal rosa plantada
naquela pequena tumba
e lavo a cegueira dos olhos
ao orvalho do tempo.
Aprisiono-me à terra
suja de miasmas,
naquele leito de ossos
e abraço na eternidade
o chão seco e apétalo..
Aprisiono-me ao sonho...
aquele que não morre...
JCVMoura, 11/12/2013, 16:43
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