sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Sem sentido

Sem sentido

Quanto da vida é sonho?
Quanto é verdadeiro?
Ouço o coração a galope,
Cheiro o sangue que chamusca nas veias,
Enxergo as pegadas de mim,
Tateio a escuridão
E sinto o gosto das lágrimas
Que vertem medo.
Tudo e tudo e tudo
Concomitantemente!
Neste momento parvo
Faço-me grande,
Envergo os ossos da coluna
À História
E esbravejo à solidão.
Então, sem saber a razão,
Peço perdão ao passado.
 
JCVMoura
26/7/2012

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