quarta-feira, 23 de maio de 2012

A morte arrebatou meu sonho de amor



A morte arrebatou meu sonho de amor

Desceu dos infernos,
Com a boca escancarada de sorrisos
E deitou-se entre nós
Indecente,
Envolvente,
Concupiscente...

Ao descuido do meu paraíso,
Permiti que se instalasse
No meu sonho de amor
Imaturo,
Inseguro,
Prematuro...

E o que não tinha futuro,
Sem futuro ficou... findou,
Pois a morte levou
O meu sonho de amor
E a vida vingativa
Poupou-me a vida...

Sem meu sonho de amor,
Um ser morto-vivo,
Prossigo,
Procuro,
Espero... o quê? O quê?
Não sei! Tão difícil viver!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário